OCA lança maior biblioteca especializada em castanha-da-amazônia do mundo; conheça!

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Biblioteca tem mais de 1200 itens e materiais em nove idiomas, de 1808 até hoje

Imagine um ambiente que reúna todo o tipo de informação e conteúdo sobre castanha-da-amazônia disponível. De receitas e músicas a vídeos, guias de boas práticas, arte e cultura; da biologia à tecnologia, da saúde à economia.


Pois agora toda a informação sobre castanha pode ser encontrada em um só lugar: a Biblioteca Virtual do Observatório Castanha-da-Amazônia, o maior repositório especializado em castanha-da-amazônia do mundo!

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A Biblioteca Virtual do OCA conta atualmente com 1.245 itens em diversos formatos e tipos, com materiais em 9 idiomas, de 1808 até hoje, e foi pensada para ser um ambiente de referência para pesquisas, consultas e descobertas sobre a castanha-da-amazônia.

É uma variedade grande de tipos de documento e temas, tornando a Biblioteca democrática e atendendo às necessidades dos mais diversos atores da cadeia de valor, do extrativista ao consumidor!


Para Raquel Rodrigues dos Santos, pesquisadora responsável pelo levantamento de materiais e organização da Biblioteca, a plataforma inova ao reunir em um só lugar a enorme diversidade de materiais já produzidos sobre castanha que sempre estiveram dispersos.

"Quem trabalha com castanha, do extrativista ao consumidor, passando por pesquisadores e pesquisadoras, não tinha, até o momento, um local público e aberto onde buscar essa diversidade de materiais de uma maneira direcionada e com facilidade", diz.


Notícia de abril de 1941, no Jornal do Brasil sobre "a noz do Brasil". Material disponível via Biblioteca Virtual do OCA



Com um levantamento realizado em mais de 30 bancos de dados e repositórios, ou recolhido diretamente com pesquisadores e instituições parceiras do OCA, cerca de metade dos documentos levantados é composta de artigos científicos, mas em um movimento inédito a biblioteca conta também com muitos materiais da chamada literatura cinza, publicações não convencionais e não comerciais, semipublicadas e difíceis de encontrar em canais tradicionais de distribuição.

Para atender ao público estrangeiro, a busca da Biblioteca funciona também com busca por palavras-chave em inglês e espanhol, além de materiais curiosos como vídeos em russo e coreano, desenhos e manuscritos dos séculos XVIII e XIX, além de produções na língua WaiWai

"Para nós que ajudamos na organização da biblioteca foi um processo super prazeroso, repleto de descobertas interessantes, justamente por essa riqueza de expressões. A gente acredita que essa compilação, além de ajudar as pessoas que precisam dessas diversas informações, vai ajudar a mostrar para o mundo o valor que a castanha tem", afirma Raquel.


SOBRE A BIBLIOTECA


A Biblioteca do OCA é fruto de pesquisa e sistematização de Raquel Rodrigues dos Santos e Maria Luíza Camargo. O sistema da plataforma é de autoria da Terra Krya.

O OCA também agradece a colaboração especial de pessoas que selecionaram e enviaram materiais de seus acervos institucionais e/ou pessoais para a biblioteca: Ricardo Scoles (Universidade Federal do Oeste do Pará), Marcelino Carneiro Guedes (EMBRAPA - Amapá), Lúcia Helena de Oliveira Wadt (EMBRAPA - Rondônia), Priscila Viudes (EMBRAPA - Acre) e Pedro Frizo (Conexsus)

E para fazer a novidade chegar em ainda mais gente, compartilhe com a sua rede e ajude a fortalecer a voz da castanha-da-amazônia, essa preciosidade da sociobiodiversidade brasileira!Aquarela com desenho científico por Joaquim José Codina, do acervo da Biblioteca Nacional e disponível via Biblioteca do OCA

A Biblioteca do OCA teve apoio da Aliança pelo Clima e Uso da Terra (CLUA). O Observatório também é apoiado pelo Projeto Bioeconomia e Cadeias de Valor, desenvolvido no âmbito da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da parceria entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, com apoio do Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento (BMZ) da Alemanha; e pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional – USAID.